Indignação

Estou indignada com aquele caso de SP onde o Pai foi encontrado morto na cama com o filho. Hoje eu estava lendo a carta que ele deixou aos amigos explicando o porque da decisão. Não sei quem é mãe, o tratamento que a criança tinha, mas nada justifica o direito de tirar a vida de uma criança de apenas 5 anos. Cada dia que passa fico mais assustada com o mundo que vivemos hoje. Isso porque ele era uma pessoa estudada e compreendia as leis, defendendo o que é justo. Agora eu pergunto, é justo tomar uma decisão dessas? Um ato de egoísmo e desumano. Segue a carta encontrada:

“Aos meus amigos,

Em primeiro lugar, saibam que estou muito bem e que a decisão foi fruto de cuidadosa reflexão e poderação (sic).

Na vida, temos prioridades. E a minha sempre foi meu filho, acima de qualquer outra coisa, título ou cargo.

Diante das condições postas pela mãe e pela família dela e de todo o ocorrido, ele não era e nem seria feliz. Dividido, longe do pai (por vontade da mãe), não se sentia bem na casa da mãe, onde era reprimido inclusive pelo irmão da mãe bêbado e agressivo, fica constrangido toda vez que falavam mal do pai, a mãe tentando afastar o filho do pai etc. A mãe teve coragem até de não autorizar a viagem do filho para a Disney com o pai, privando o filho do presente de aniversário com o qual ele já sonhava, para conhecer de perto o fantástico lugar sobre o qual os colegas de escola falavam.

No futuro, todas as datas comemorativas seriam de tristeza para ele, por não poder comemorar junto com pai e mãe, em razão da intransigência materna.

Não coloquei meu filho no mundo para ficar longe dele e para que ele sofresse. Se errei, é hora de corrigir o erro, abreviando-lhe o sofrimento.

Infelizmente, de todas as alternativas, foi a que me restou. É a menos pior. E pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.

Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do filho.

Fiquem com Deus!”

Feriado

Acordou, escovou os dentes, ligou o computador, tomou café. Ligou a tv, abriu o armário, escolheu roupa, não penteou os cabelos. Olhou o dia lindo lá fora e pensou no que poderia fazer. Imaginou mil coisas, pesquisou e achou que merecia mais da vida. Olhou o relógio, deitou e dormiu. Almoçou, ficou no computador e continuou na preguiça de buscar algo melhor pra si naquele momento. E perdeu mais um dia ali.

Voltei!

Andei desanimada nos últimos tempos para postar aqui, talvez pelo cansaço e a falta de tempo do dia-a-dia. Hoje uma amiga da faculdade me mandou o link do blog dela, comecei a ler outros blogs também e senti falta do meu.
Tenho me sentido meio sozinha, não sei se é falta de amigos ou de um namorado. Ultimamente não tenho encontrado somente flores em minha caminhada, me decepcionei e não foi pouco com pessoas que pensei que pudesse confiar. Engraçado que no blog dessa amiga ela escreveu hoje justamente sobre o valor da amizade, que devemos confiar nos verdadeiros amigos. Mas ainda estou perdida, não sei mais em quem confiar, com quem conversar, enquanto isso vou me isolando.
Tento provar pra mim mesma que é coisa da minha cabeça, me distraio sempre que possível, mas acabo vivendo aqueles momentos de felicidade de uma forma passageira. Talvez parte disso possa ser de alguns problemas familiares que ando passando também. Parece que juntou tudo e nada dá certo. Preciso perseverar e tenho fé em Deus que isso vai passar.
No mais estou animada pra voltar a auto-escola e acho que isso vai me ajudar ainda mais na minha independência. Se tem algo que luto desde cedo é pela minha independência e reconhecimento. Sabe aquele orgulho que os pais contam para todos que sentem do filho por algum feito ou pela pessoa que se tornou? É lá que eu quero chegar!